em tóquio, como em muitos outros lugares, o lixo é reciclado, e para isso é necessário haver a separação do lixo reciclável (entre os tipos de materiais) e o orgânico. a maioria das pessoas separa corretamente, mas nem todas.
e essas pessoas acabam causando problemas porque ficam empatando a situação toda.
eis que foi instituída que o lixo deveria ser jogado em sacos transparentes, para que o cara que fosse recolher pudesse identificar quando era e não era separado.
coincidentemente a população de corvos
por quê? só por um pequeno detalhe. os corvos são guiados pela visão e não pelo olfato. eles vivem sobre os prédios de tóquio, vigiando tudo que ocorre a quilometros de distância.
quando surge uma carne fresca eles logo vão atacar o lixo.
assim como na região de guinza (onde há uma concentração de restaurantes), há corvos que têm rotas determinadas para passar por lá após o lixo ter sido jogado fora, sendo que tais rotas são quilométricas. tudo adaptado ao meio urbano.
em uma escolinha havia uma pia externa em que ficava um sabão. mas esse sabão sempre sumia. corvos também roubam sabão. apenas por conter gordura. muita gordura.
para descobrirem o fato, colocaram uma câmera escondida.
depois rastrearam o sabão e encontraram onde o corvo o escondia.
o melhor é aquela história de que eles pousavam sobre os semáforos pra quebrar nozes aproveitando os carros que passavam pela faixa de pedestre né...
a coisa se expressa de uma forma aind mais interessante agora.
os corvos vão para onde há instruções de auto-escolas. e como os carros andam devagar, os corvos têm agilidade suficiente para colocar as nozes sob os pneus do carro e pegá-los já moídos. caso não quebre eles vão tentar novamente em um outro trecho mais adiante.
muito mais eficaz.
e houve também um caso de corvo com a linha de trem-bala.
havia um trecho da linha em que sempre haviam pedras, o que poderia ser perigoso. afinal não é qualquer um que entra pra ficar jogando pedrinhas, ainda mais no japão.
novamente puseram uma câmera escondida e descobriram um corvo que tentava tirar um pedaço de pão que tinha sido amassado por um trem e ficava tacando pedrinhas pra tentar arrancar...
nada como esses países em que a pesquisa é valorizada.
viva a sinantropia.

2 comentários:
Entao para de ficar babando e vem pra ca, muleque.
tá vendo?
que mais vc quer?
Postar um comentário