16.7.07

contos sinantrópicos II

era uma vez, uma coruja. não se sabe ao certo qual sua espécie. mas sua asa foi achada.
decepada por um fio elétrico. cauterizada. fim.

a questão é que não é necessário focar apenas nas tragédias que fazemos acontecer, mas na beleza também.
não que aqui haja alguma beleza excetuando a perfeição da asa.
a beleza tá nessas coisas que elas fazem no meio da gente: viver.

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